Estar dentro da Lei e das normas exigidas pelos órgãos competentes de cada setor é tarefa primordial e bastante delicada para as empresas. Fazer um bom produto ou um bom serviço, além de atender bem os clientes não é mais suficiente para atender as demandas do mercado consumidor e das agências reguladoras, que cobra cada vez mais uma postura proativa de responsabilidade social das empresas. Para que tudo aconteça na mais perfeita regularidade, é preciso estar em dia com leis trabalhistas, padrões de qualidade, leis ambientais, restrições jurídicas diversas, responsabilidade social e muitas outras obrigações.
A exposição e a presença cada vez mais intensa das empresas na Internet e redes sociais tem reforçado ainda mais a importância de manter-se em conformidade com as leis de nosso país. A cada dia mais, as empresas estão sob os olhos críticos dos internautas e dos órgãos regulamentadores, aumentando assim as chances de descobrirem brechas nos cumprimentos legais. Além disso, empresas que exportam para outros países têm uma preocupação extra. Além de seguir as normas e leis do Brasil, também devem seguir as do país ao qual irá comercializar.
Por conta dessa preocupação constante para as empresas, as mesmas estão cada vez mais investindo em programas de compliance. O termo se origina no verbo “to comply”, que significa em português “fazer cumprir” ou “estar em conformidade” para aplicação nas empresas.
Dessa forma, estudos, análises, estratégias e monitoramentos são traçados para que não haja nenhuma brecha no cumprimento de leis gerais e do setor. Muito se relaciona o compliance a uma prática anticorruptiva, problema esse que assola nosso país constantemente. O intuito é que cada vez mais as empresas se protejam de esquemas de corrupção, e passem a fiscalizar ativamente e fazer cumprir internamente as regulações de forma clara e correta.
Apesar de ser focado em normas e legislações, o compliance também dá diretrizes de comportamento, de valores, princípios éticos e morais que a empresa deseja passar para seus funcionários. Ou seja, quase um código de conduta sobre o que é ou não lícito dentro e fora da empresa.
Como implementar o compliance na empresa?
Um programa de compliance é criado pela própria empresa, diferentemente do que acontece com outros mecanismos regulatórios. Dessa forma, a empresa irá estabelecer as normas e as formas de controle das suas obrigações, e as soluções para corrigir desvios de conduta.
Apesar disso, todas essas decisões são tomadas com base nas leis e nas normas do país e do setor em que está inserida.
Para colocar em prática, veja a seguir algumas dicas:
Estude seus riscos
Tendo como base a área de atuação da empresa e as normas legais do nosso país, analise quais são os possíveis riscos que ela possa vir a estar inserida, como em relação à qualidade exigida dos produtos, selos necessários, declarações regulares etc.
Planeje
Planeje uma estratégia de ação para que esses riscos nunca se tornem um descumprimento.
Ou seja, trace tudo o que for preciso, desde estudos e orientações para funcionários, até gastos financeiros para cumprimento das normas, para que todos esses riscos sejam supridos.
Em meio a esse planejamento, já trace um código de conduta para a empresa que irá nortear todas as atividades e o próprio planejamento do compliance.
Invista na comunicação
Para que atividades ilícitas sejam descobertas pela empresa, sejam elas feitas por funcionários, fornecedores entre outras pessoas, é preciso investir em canais para denúncias e análise de situações. Esses canais precisam ser para o público interno e para o externo.
Precisa de ajuda em seu compliance? Acesse nosso site e conheça mais sobre o nosso trabalho e como ele pode ser implementado em sua empresa.
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